3º Circuito Fluminense de Corrida Rústica e Caminhada - Etapa São Pedro da Aldeia



Mesmo sabendo que iria estar morta, fui nesta corrida. Depois da aventura em Piracicaba que conto assim que puder na sexta-feira dia 26/04 e do protesto do Maraca é Nosso no dia 27, tinha esta etapa do Circuito Fluminense no dia seguinte. Em Barra do Piraí na semana anterior eu não fui porque infelizmente não há ônibus cedo o suficiente para lá aos domingos.

Já tinha comprado a passagem de ida na quinta-feira logo depois de comprar as passagens de volta de Piracicaba para às 6:02 da manhã. Agendei também um táxi da Teleurca na véspera para às 5:45.

No dia da corrida, como já esperado, acordei cansada. Chegando na rodoviária, o ônibus da 1001 praticamente vazio saiu pontualmente. O banheiro deste estava funcionando direito. Só que demorou mais tempo do que o previsto (às 7:57) para chegar em São Pedro da Aldeia mesmo sem ter pego engarrafamento ou ter ido devagar.

Chegando lá, a largada era praticamente ao lado da rodoviária, ao lado do centro de informações turísticas. Ao pegar o kit, uma das pessoas da organização falou que eles praticamente contam com a minha presença. É uma pena que nem sempre dá para eu ir pois gosto muito de correr esse circuito. Apesar de gastar uma grana nas viagens, conheço lugares diferentes saindo do batidíssimo Aterro do Flamengo e não dou lucro para empresas mercenárias que organizam corridas, como a Iguana e a O2.

Como nem meu troféu de Itaperuna nem a grana de Angra dos Reis chegaram, perguntei à Valéria da organização a respeito. Quanto ao troféu, eles ficaram de entregar. Já com relação ao $$, a culpa é da Prefeitura de Angra dos Reis. Ela inclusive me falou que outros atletas ligam para cobrar.

Encontrei lá o Quintanilha. Ele fala que estou em todas. Porém, eu posso dizer o mesmo dele, não?

O local da corrida é muito bonito e logo de cara tinha uma subida. No aquecimento eu já sentia o cansaço e as pernas pesadas. E o calor que resolveu dar as caras já em meados do outono. Enquanto me aquecia, o apresentador Fábio anunciava que a Maria do Carmo, grande atleta que já foi para o PAN e lá obteve boa colocação, estaria presente voltando a forma. Eu bem que a procurei e não a encontrava. Quem estava lá era a Vera Bazílio, que corre muito bem.

Na hora da largada, havia uns cones estranhamente no meio da pista. Era uma decisão da organização para nos proteger dos olhos de gato da pista. Uma senhora gordinha fazia aquecimento e chamava a atenção pela velocidade. Era uma Maria do Carmo bem gordinha, bem diferente daquela maratonista magrinha que conheci em 2005. Ela também se lembrou de mim.

Dada a largada pontualmente, saí relativamente forte pois mais de 5 mulheres estavam na minha frente e eu não queria perder o pódio. Não demorou muito tempo e eu estava na 3º colocação. Se estivesse solta, teria brigado e talvez conseguido a 2º posição.

As primeiras marcações de quilometragem estavam batendo com o GPS. O Km 4 é que ficou um pouco antes e como era ida e volta, antes da placa de Km 1. Não preciso nem dizer que a corrida teve mais de 5 Km, tendo mais de 5,1 Km com subidas chatinhas e descidas, sendo um total de 6 subidas.

Finalizei a corrida em 22:53, sendo a 3º no geral feminino e a 46º no geral absoluto. Minha frequência cardíaca ficou meio alta, em 179, o que indica que estava mesmo cansada. No final comecei a me sentir mal e assim que cheguei, ao invés de ir comer, me joguei em um banco e fiquei lá por um tempo me refazendo. Acabou que por isso só comi 4 tangerinas e 2 maçãs. Enquanto comia as tangerinas, fiquei conversando com outras mulheres bem simpáticas. O Quintanilha dessa vez acabou parando, uma pena!

Como a Caixa não tem patrocinado o circuito, não teve kit Caixa na premiação. Entretanto, poderiam nos ter dado outro brinde. Na hora de subir no pódio, o Fábio falou minha equipe, a Equipe Portão 17 da prof. Elza Rosa! Acho que é pela ausência da Caixa que os atletas da Pé de Vento não têm mais participado do circuito. Na hora de ir embora algumas pessoas pediram para tirar foto com o meu troféu.

Na volta, mais um problema com a 1001. Comprei a passagem de volta para 10:45. Quando o ônibus vindo de Cabo-Frio chega já com atraso, esse não pode seguir viagem por problemas na suspensão e outro tem que vir da garagem que é próxima. Pensei em trocar a passagem pelo de 11 h. Entretanto, o motorista falou para não fazê-lo pois aquele demoraria mais para chegar ao Rio por passar por Araruama.

Ônibus pode quebrar, acontece, só que há muitas queixas de quebra de ônibus da 1001 na Internet. Depois de alguma espera veio o ônibus substituto CHEIO de mosquitos. Os passageiros ficaram matando os mosquitos. Se eu pegar dengue vou processar a 1001. E, numa viagem dessa distância, o ônibus TEM que ter banheiro, algo que nem o quebrado e nem o substituto tinham. Não sei dizer se o que passou em Araruama tinha banheiro. Só sei que para piorar pegamos um engarrafamento de Itaboraí à São Gonçalo e que o ônibus que passou em Araruama chegou junto com o meu. Sim, reclamei do fato ao Detro, à Defesa do Comsumidor de O Globo e ao Reclame Aqui. Ao menos fui sentada em 2 bancos novamente.

Tanto na ida quanto na volta fiquei rascunhando o relato da competição em Piracicaba. Ao contrário deste, está ENORME!





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