Não pude participar do 2º treinão pois caiu no mesmo dia do cross. Nem vou poder participar do seguinte por cair no mesmo dia da 1º Parte do Campeonato Estadual de Veteranos. Desta vez, tive que ir sozinha pois o meu noivo tinha a prova do IBGE no mesmo dia. Embora fosse à tarde, não era uma boa ideia ir junto pois poderia ficar cansado. Sem falar que esse treinão foi bem longe, lá em Nova Iguaçu.
Acordei às 05:30 para poder pegar o trem para Nova Iguaçu às 6:47. Para poder dar tempo, já saí trotando de casa. Estava frio e fui com 1 camisa em cima da camiseta de corrida. Como fui trotando, já na estação fiquei só de camiseta.
Na ida, peguei o trem com ar-condicionado, que foi se arrastando até lá. Ao chegar lá, fui trotando até o local da entrada, que é próximo ao da largada da Corrida de Nova Iguaçu. Nada mais razoável, pois é o mesmo organizador. Meu pai vive falando que corrida em Nova Iguaçu não vai prestar por não ser na Zona Sul. Contudo, se o organizador é da Zona Sul, ele não vai fazer feio, não é mesmo?
Desta vez, não mandaram o comprovante de inscrição e eu esqueci em casa o recibo do Ativo.com. Sorte que eles têm uma lista com todos os inscritos e meu nome estava lá. E, como muita gente falta por ser de graça, várias pessoas se inscreveram na hora. A pulseira também não veio com o número de inscrição impresso: a mulher no balcão de emtrada é que o escrevia na pulseira.
Como tive uma forte diarréia no dia anterior e havia tomado o café da manhã muito cedo, pedi uma banana no balcão de lanche, pois estava faminta. Eles me deram a fruta, porém me disseram para que eu a comesse escondida. Afinal, não era para comer naquela hora.
As palestras foram basicamente as mesmas, o que ficou muito chato. Desta vez, terminaram um pouco mais rápido pois o calor começou a subir. E também pude ver quem seriam os atletas de elite a puxar os ritmos, velhos conhecidos meus.
O percurso era de 3 Km na Via Light, com subidas e descidas bem íngrimes. Basicamente, a ida faz parte do início da corrida de Nova Iguaçu. Comecei com o cara de 5:00-1:00 e até tentei ir na frente um pouco, pois achei que estava leve. Contudo, me dei mal. Primeiramente, os marcadores de ritmo não mantiveram as velocidades que lhes cabiam correr, indo hora mais forte, hora mais fraco. O calor, as subidas e a fome começaram a me matar.
Do meio da penúltima volta até o fim, fui junto com um senhor. Ele me perguntou pelo meu esposo. Quem me dera que eu já estivesse casada com o Thiago. Será que ele não viu que a aliança estava na destra e que era prateada?
Terminei o sofrimento de 15 Km em 1:21:00, com AVG 160. Poderia ter ido mais forte, mas teria elevado mais a minha frequência cardíaca, o que resultaria em maior desgaste. Como era só um treino, não havia problemas. Se não tivesse ido à frente do marcador no início, teria ido bem melhor. Ele e o de 4:30 disseram que eu tinha condições de acompanhar o de 4:30. Já fui capaz disso e, quem sabe um dia não volte a conseguir?
Ao terminar, fui lanchar. Desta vez, a fartura foi bem menor: só comi 7 bananas, 6 maçãs e tomei apenas 1 isotônico. Teve sorteio e, mais uma vez, nada ganhei. Até porque quase nenhuma mulher foi sorteada.
Na volta, por estar de barriga cheia, fui andando até o trem. No caminho, liguei para o Thiago para que ele fosse lá em casa. Estava uma discussão na casa dele pois o cartão de confirmação da prova não havia chegado e sua família queria que ele levasse o comprovante de pagamento, algo que ele não tinha. Sorte que a identidade bastava.
Para minha sorte, o trem chegou logo. Não sei por que, mas sempre pego trem cacarecado na volta. Pelo menos, a volta foi mais rápida. Todavia, não fui para a estação Maracanã e, sim, São Cristóvão, fazer retas de 100 m na Quinta da Boa Vista. Só depois fui trotando até em casa.
Estou até hoje dolorida por causa das subidas e descidas de lá. Meu amigo Sérgio também ficou acabado com o percurso.
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