Campeonato Estadual Master de Cross Country


Essa competição era para ter ocorrido em março. Entretanto, por uma falha de comunicação, a Corrida e Caminhada de Confraternização pela Reconstrução do Estádio de Atletismo Célio de Barros foi marcada para o mesmo dia, esvaziando o cross e fazendo com que ele fosse adiado. Melhor para mim, pois tinha me machucado e não poderia correr.

Deixei para fazer a inscrição nas vésperas por conta de dores no pé. Acabou que não consegui fazer pelo site porque o cupom de desconto não funcionou e tive que fazer na hora.

Fui de carona com a Elza, o que facilitou as coisas, já que ir de trem pode ser problemático por conta dos péssimos serviços da SuperVia. Já na volta peguei carona com a Lelete, pois a Elza passaria antes no CEFAN para prestigiar a Ultramaratona de 24 h.

Ao contrário de edições anteriores, a distância mudou para 6 Km e não seria 8 Km como sempre. Prefiro 8 Km, pois posso comparar com o desempenho de competições anteriores. Também não poderia ter atletas com menos de 30 anos correndo na faixa-etária nem troféu para campeões no geral.

A largada atrasou quase meia hora pois o percurso teve que ser balizado na hora por conta de obras no local. Ainda por cima, por causa da seca, o percurso está com a terra dura, impedindo a colocação de estacas. Por conta disso, acabou que o percurso teve 5,6 e não os 6 Km previstos pelo meu GPS. E não tem como dizer que foi erro do GPS, pois todos os GPSs deram bem a menos e o meu deu menos em todas as voltas. Mais ainda, esse percurso não tinha muitas idas e vindas como no percurso do cross adulto, facilitando o trabalho do GPS.

Na hora da largada, por volta das 15:30, estava sol mas não estava muito quente. O Zé Luíz, presidente da AVAt, foi nos guiando de carro, o que facilitou para que não errássemos o caminho. De início, me mantive em segundo e já no meio da primeira volta acabei em terceiro, com Lindara em 1º e Tati Pinho em 2º, posições mantidas até o final.

Com um bom GPS dá para perceber bem que na grama você vai bem devagar e na terra batida, bem mais rápido. Num trecho em obras algumas atletas que vinham atrás tiveram um problema de um caminhão que jogou terra pra tudo quanto é lado, atrapalhando a corrida delas.

No final da segunda volta, eu errei o percurso, o que me fez perder alguns segundos. A pessoa desacelera, fica confusa... Nunca me aconteceu isso antes. Mas confesso que tanto o percurso do cross adulto como o dos veteranos ficou confuso. O engraçado é que o adulto era muito pior e não me enrolei. Já na terceira volta quem errou foi a Tati e fiquei próxima de alcançá-la. Acabou que terminei os 5,6 Km em 27:10. Foi melhor do que o esperado mas pior do que eu queria, que era de 4:50 min por Km. 

Ao final sentia muitas dores no pé, algo que não me incomodou muito na corrida. No trote ao final estava visivelmente mancando. Achava que era fascite mas meu ortopedista detectou que é tendinite no tibial posterior, que é menos pior. Tratando o local certo tem melhorado. 

Os homens deram mais sorte porque na hora de eles correrem não fez sol. Nesta edição teve bem mais gente do que da últimas vezes no Fundão, o que é muito bom. Porém da para melhorar bastante.
  
Acabou que saímos tarde do local para esperarmos as premiações, que até que foram rápidas. Eu fui a 1º em minha faixa-etária e nossa equipe Portão 17 Maracanã foi a 1º no feminino e 2º no masculino. Foram os 1ºs troféus por equipes que conseguimos. 

Concluindo, foi um dia bem produtivo. Desempenho razoável no cross, aumento de corredores no cross e premiação por equipes tanto no feminino quanto no masculino, sendo a 1º no feminino. Sem falar na felicidade de rever e fazer novos amigos. 

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