Copa Estadual de Cross Country


Eu queria muito ir bem na Copa Estadual de Cross Contry para conseguir ir para a Copa Brasil de Cross Contry em São Paulo. Em princípio, o Vasco tentaria levar cinco atletas no adulto feminino.

Eu já estava inscrita na Corrida de São Sebastião quando soube que, inicialmente, o cross seria no dia 22. Depois, foi para o dia 21. Mas eu não queria deixar de ir na corrida de rua porque nunca se sabe se será possível competir em provas de atletas federados e eu queria também ser tri na minha faixa-etária (algo que consegui!).

Eu sabia desde o início que não conseguiria ter o desempenho desejado no cross, seja pelo desempenho nos treinos, seja pelo resultado na São Sebastião, que, embora tenha sido dentro do esperado, não foi legal. O fato é que não consegui perder o peso desejado desde que voltei aos treinos no início de outubro e, por conta disso, meu desempenho nos treinos não evoluiu como deveria, somando-se a isso minhas crises constantes de insônia e o calor do verão, que mesmo não estando tão forte, faz uma temperatura e sensação térmica além do saudável.

Além de tudo, como eu suspeitava, a equipe do Vasco agora está BEM forte. É muito legal saber que o clube está investindo em atletas fortes e espero que continue assim para melhorar o atletismo carioca. Porém, para eu conseguir ter chances de alguma coisa, eu tenho que ser melhor do que já fui no auge da minha forma, algo improvável dada minha idade, lesões constantes, insônia (que está cada vez pior), saúde em geral, falta de local adequado de treino (Célio de Barros), etc, que não têm colaborado.

Mesmo tendo muitas atletas inscritas na minha equipe, todas correriam valendo pontos por equipe e, no final, as seis melhores seriam levadas para o brasileiro de cross.

Cheguei cedo e, por um imprevisto, a competição acabou atrasada. Desta vez, tinha pórtico, chip, e a própria FARJ trouxe frutas e aquele delicioso bolo das corridas que a Luz (agora presidente da FARJ) organiza (que eu não iria comer, mas que acabou antes de eu correr). Não vi os troféus por equipes; já as medalhas para os campeões estava caprichada.

Acabou que largamos quase às 9 h e, embora não estivesse tão quente assim (25 - 27 ºC), havia sol. O percurso era similar ao do ano passado, sendo que não tinha o pequeno barranco e, desta vez, tinha 10 Km cravados de acordo com meu agora mais preciso GPS.

Desde o início não consegui me manter com o grupo, chegando a tomar capote das três primeiras na quarta de cinco voltas. O fato é que olhando as fotos, dá pra ver que estou com muito mais gordura nos membros inferiores que as demais atletas, algo que faz toda a diferença. Além disso, eu sinto minha barriga pesada. O cansaço da São Sebastião até contou, mas definitivamente não foi isso o que me fez correr mal.

Corri basicamente sozinha fazendo toda a força que eu tinha (AVG 172 num cross, com grama fofa, é bem significativo). Nunca pensei em desistir e cheguei a me sentir mal no final, com calafrios, mesmo bebendo água gelada em todas as voltas. Acabou que eu fiz os exatos 10 Km em vergonhosos 53:44, ficando muito atrás da penúltima. 

O fato que mesmo que eu fizesse algo similar ao meu recorde em cross (36:10 em 8 Km em 2006) num percurso de dificuldade semelhante, eu conseguiria ficar entre as seis primeiras do Vasco. Todavia, ao menos teria uma classificação honrosa.

Aparentemente, de acordo com o regulamento do brasileiro, só 6 atletas podem ser inscritos por equipe. Eu até pensava em ir por conta própria. Contudo, melhor não ir mesmo. Mesmo estando um pouco mais em forma, o resultado seria vexaminoso. Melhor deixar mesmo para ir na Corrida e Caminhada de Confraternização pela Reconstrução do Estádio de Atletismo Célio de Barros do dia 19/02, onde tenho mais chances de ir bem.

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