1º Torneio FERAt de Atletismo Adulto 2022

 


Depois de dois anos, o atletismo do RJ agora está de volta às competições através da nova Federação Estadual Rio de Atletismo (FERAt). Quando vi que as inscrições estavam abertas, bateu um enorme saudosismo e ao mesmo tempo muita tristeza por não poder mais competir no adulto porque meus tempos estão horríveis desde 2018. Até que o pessoal da FERAt fez uma publicação convocando os atletas masters na segunda dia 24/01. Aí conversei com o Nelsinho Rocha, o diretor técnico, que disse que eu poderia competir sim, pois teria até 21 min para finalizar os 3.000 m, algo mais do que suficiente para mim. Não preciso nem dizer que corri para fazer minha inscrição, que foi confirmada no dia 26/01.

Desde sexta-feira dia 21 estava com uma dor na minha eterna tendinite no glúteo esquerdo, que sempre vai e volta, o que estava me deixando muito preocupada. Para piorar, torci levemente o pé na quinta dia 27. Para minha sorte, a torção foi bem leve. Outra preocupação era o forte calor previsto, considerando que o local é um dos mais quentes do Rio.

Até que na semana da competição em si dormi mais ou menos bem, algo que não aconteceu em nenhuma competição de 2021. No dia da competição acordei às 5:35 e fui correndo até a estação Maracanã, saindo de casa por volta de 6:05. Peguei o trem por volta de 6:27 e cheguei na pista às 7:15. Demorou porque o trem foi se arrastando.

Assim que cheguei confirmei minha prova e peguei meu número. Os árbitros são os mesmos da época da antiga FARJ. Às 7:30 fui me aquecer e a largada foi dada às 8:05, atrasando 5 min porque o computador da arbitragem reiniciou. Até que na hora não estava tão quente, fazendo "apenas" 26 ºC. Já a pista parecia já ter secado depois da chuva de ontem. Como competi como avulsa, teria que correr de camiseta branca pelas regras.

Dada a largada, me mantive em último e já na 1º volta passei para penúltimo. A 1º volta foi a mais rápida, fazendo em 1:51. Depois, fiz todo um esforço para ultrapassar a atleta que estava na minha frente, mas não consegui. Até me aproximei dela, só que depois ela foi se afastando. Já na 4º volta, tomei capote da 1º, uma jovem atleta de Nova Iguaçu muito rápida, e, faltando duas voltas, da 2º. Vendo que poderia melhorar meu tempo em relação ao troféu Prof. Genaro, fiz todo um esforço e terminei em 14:24.5 pelo meu relógio, com frequência cardíaca média de 171, que não refletiu meu esforço por ter dado pau nas primeiras voltas. Já a frequência máxima foi de 178, provando que fiz esforço.

Após terminar, ao voltar a pista de aquecimento, encontrei o Nelsinho, com quem conversei sobre o Célio de Barros, nosso templo sagrado cuja pista foi asfaltada. Depois, fui dar mais um trote. Só então vi meu marido e minha enteada, que foram pegar o trem seguinte, que também veio se arrastando, o que fez com que chegassem depois da prova.

Na volta, pegamos um trem às 8:48 enlatado! É muita gente indo ao trabalho para um intervalo tão grande de 30 min. Para completar o treino, saltei no Engenho Novo e fui trotando até a academia. Ele ficou preocupado com possíveis assaltos. Porém, o mais perigoso eram as calçadas esburacadas.

Por causa do esforço na prova, acabei me sentindo muito cansada depois. Para finalizar, fiquei muito feliz com a volta das competições de federados, agora através da FERAt, e que o atletismo do RJ renasça como uma Fenix!


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