Achei que não teria mais esse torneio por conta da proximidade do Estadual Adulto, nos dias 14 e 15 de maio. Entretanto, para a minha surpresa, eles anunciaram suas inscrições pouco antes do estadual para o dia 21 e com a prova dos 5.000 m feminino. Se, nos estaduais, avulsos sem CBAt não podem participar, nos festivais não há essa restrição. Então, fiz minha inscrição. Só que nas vésperas, no dia 19, infelizmente anunciaram seu adiamento.
Quando reabriram, para o dia 4 de junho, resolveram colocar 400 m rasos também. Decidi me arriscar e me inscrever nessa também, mesmo sabendo que perderia por uma lavada gigante.
Na véspera novamente não dormi bem, acordamos às 5:40 e estava chovendo um pouco quando fomos para lá. Desta vez fui de casaco para não passar frio e levei uma meia extra porque sabia que iria chover à manhã toda. Também levei meu relógio novo, o Polar Vantage M2, ainda sendo devidamente testado.
Desta vez o Uber agendado não falhou e foi super-pontual, fazendo com que chegássemos na pista às 6:45. Durante toda a competição, a temperatura variou entre 18-19 ºC com chuva persistente. Peguei meu número por volta das 7 h e fui confirmar. Chegando na confirmação, meu nome não constava dos 5.000 m porque, como eu tinha feito uma segunda inscrição só nos 400 m, a responsável pela administração tinha ficado na dúvida e preferira só me manter nos 400 m, pois colocar o atleta em uma prova é mais fácil do que tirar.
Na hora do aquecimento estava chovendo um pouco e a árbitra nos chamou para entrar na pista às 7:40. Não tive tempo de voltar à parte onde ficam os vestiários para chamar meu marido. Tive que deixar a outra camiseta que me cobria na câmara de chamada e beber água no bebedouro lá mesmo.
Dada a largada às 7:58, as duas outras jovens além de mim saíram na frente e eu tentei o ritmo que tinha me proposto a fazer: 1:55 por volta. Mantive esse ritmo até a quarta volta, quando a chuva ficou muito forte e alagou a pista toda. Não consegui manter mais o rimo e temia até não fazer menos de 25 min. Em Cascavel isso acabou acontecendo. Terminei em último com 2 capotes em 24:56 (extra-oficial) com frequência cardíaca média de 171 e máxima de 177.
Terminada a prova fui direto para a área interna, onde tirei tênis, meia e a blusa, tudo encharcado. Da próxima vez em que tiver previsão de chuva, ao menos aqui no RJ, levarei mais um tênis e camiseta. Fiquei lá a maior parte do tempo aguardando os 400 m. Chegava a tremer de frio mesmo ali na área interna.
Chegando às 10:30, fui me aquecer, acreditando que iria adiantar muito. Afinal, não teria a final dos 100 m feminino porque nas eliminatórias não tinha tido mais de 8 atletas. Acreditava que haveria um bloco onde pudesse treinar. Só que com a chuva, não tinha ninguém treinando saída de bloco. Por volta de 11:15 a árbitra nos chamou e informou nossa raia. Eu iria ficar na raia 3. Uma atleta que havia confirmado não estava lá e foi desclassificada. Uma coisa que achei ruim é que não teve microfone para chamar os atletas. Não sei se foi pela chuva ou problemas na parte elétrica como no estadual de veteranos.
Na hora H, até pedi ajuda; todavia, larguei toda atrapalhada pelo bloco mal-ajambrado. Bloco que não ajuda só atrapalha! A largada foi às 11:32 e fiz toda a força do mundo, tentando alcançar a terceira, que não ficou tão longe assim. Só que do meio para o final cansei, terminando em 4º de 4 atletas em 1:32 (extra-oficial) com frequência cardíaca média de 165 e máxima de 173. Ao menos foi meu melhor tempo em 4 anos. Se não tivesse chovendo, seria ainda melhor! Não faria o melhor tempo em 5 anos já que em abril de 2018 eu obtive meu melhor pessoal na distância.
Dali, fomos diretamente para almoçar na Barra, já que ali na Vila Militar tem BRT, para só depois irmos para casa, onde chegamos às 15:30, morrendo de frio do início ao fim. Para meu azar, a chuva só caiu de manhã. Não poderia ter caído só na parte da tarde?
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