Fiz minha inscrição assim que abriu em setembro, inscrição essa cada vez mais cara. Consegui ainda em novembro passagens pela Gol relativamente baratas.
Na semana antes, recuperei rapidamente o peso ganhado no Natal para o de antes da viagem ao Villa-Forte, estando ainda um pouco acima do peso, com 50,9 Km no dia da viagem, na sexta dia 30. A noite da véspera foi péssima por causa do vizinho de baixo fazendo arruaça depois do horário de silêncio.
No dia 30 acordamos às 5:40 e chegamos no aeroporto Santos Dumont às 6:40. Logo entrei para a área privada, com a fila do raio x relativamente cheia. O embarque começou logo, com a decolagem atrasando apenas 10 min. No lanche teve um café e depois, ao chegar, às 9 h, comi mais um. Peguei o ônibus para o trem, caminho que nunca tinha feito, até a estação de metrô Luz. De lá, fui até Tietê e, depois, andei muito até chegar ao local de retirada do kit, o centro de convenções Anhembi. As reclamações são justas: oh lugar contramão! Lá, a fila do meu setor de largada, o branco, estava gigantesca. Nunca pegara fila tão longa para retirar o kit da São Silvestre. Neste ano, foram só 3 pelotões da largada geral, sendo o branco o do meio. No ano passado foram 4, quando fiquei no 2°.
O pessoal que já tinha tirado o kit falava com razão que o kit era uma porcaria. Até a mulher que me entregou falou que neste ano era realmente mais pobre ao ver a minha cara de decepção.
Depois, fui aproveitar as provas da feira, com café, suplementos e até omelete! No ano passado não tinha nada para provar por causa da pandemia. Na saída encontrei minha amiga Terezinha. Voltei a pé pelo mesmo caminho até o metrô e, de lá fui para o hotel, desta vez em outro ponto da cidade para variar um pouco, até porque o que eu gostava fechou de vez. Também tinha gente que ia pra corrida, já que é perto do metrô. Lá descansei e jantei. Fui dormir bem cedo, antes das 7:15.
No sábado 31 acordei bem disposta antes do despertador, às 5:47. Arrumei-me e fui tomar café. Estava com a TV ligada na Gazeta antes de sair, para ver se mostrava a corrida. Todavia, só passava programa da Universal. Como iria comer pouco e o do hotel estava muito fraco, sem variedade nenhuma, apenas comprei umas barras de cereal e café preto.
Às 7 h sai do hotel rumo ao metrô, que estava muito animado e cheio de corredores. Saltei no Trianon, entrei na entrada do pelotão lilás, fui ao banheiro, encontrei meu amigo Joaquim e fui em direção ao final do pelotão laranja, onde fiquei atrás de um mar de gente por volta das 7:30. Mesmo estando mais para o meio da rua, o GPS não queria firmar. Acredito que o pessoal estivesse atrapalhando o sinal, já que em 2021 peguei o sinal bem rápido.
Às 8:05 foi dada a largada, porém só passei no pórtico às 8:07. O GPS só pegou quando começamos a andar, com o pessoal mais espaçado. No início só dava para trotar bem devagar e cheguei a torcer o pé ao pisar no pé de outra pessoa. Só depois do Km 1 que deu para correr. Eu não parava de ultrapassar gente. A corrida deste ano foi tão cheia que só no quinto posto d'água consegui pegar o copo sem dar uma parada. No sexto, já perto da chegada, preferi não pegar.
Achei que veria muitas homenagens ao rei Pelé, contudo só vi uma pessoa com a camisa 10 e seu nome. Tiveram os tradicionais gritos de Corinthians e Palmeiras e gente discutindo política no meio da corrida! Com a pandemia controlada, havia muito público nos incentivando e já, ao final, até distribuindo cerveja!
A Brigadeiro é puxada e, por estar descansada, mesmo estando quente (24-25 °C), corri sem andar do início ao fim, finalizando em 1:23:19 pelo meu relógio, melhorando o tempo de 2021 em 2 min. No meu relógio, a distância que corri foi de 15,37 Km, a frequência cardíaca média, de 165, e a máxima foi de 175, na Brigadeiro.
Assim que cheguei encontrei a Ana Cláudia Emperador, peguei água, a medalha e o lanche, que neste ano foi ridículo. Ao menos a medalha foi grande.
Durante a corrida passei por um cara fantasiado de Senna. E não é que ele chegou antes de mim? Ou tinham 2 com a mesmíssima fantasia ou ele cortou caminho.
Peguei o metrô em Trianon e voltei para o hotel, onde descansei até às 11 h. Dali peguei o metrô, trem e cheguei em Guarulhos às 12:30. Fui lanchar e cheguei no portão de embarque às 14:10 para a decolagem às 15:10. Atrasou um pouco e decolamos às 15:30. Não via a hora de comer as rabanadas e o bacalhau do meu marido! Não teve serviço de bordo por causa da turbulência durante toda a viagem.
Às 16:10 cheguei no Rio. Meu colega de assento também estava todo feliz voltando de sua 1° São Silvestre. Logo peguei o BRT, que ficou parado por vários minutos no Fundão e que quebrou perto da Penha por causa de vandalismo dos próprios passageiros. Foi todo mundo andando até lá pegar o próximo que chegou rápido. Os dois estavam em estado lamentável. Ainda bem que em Vicente de Carvalho o metrô também veio rápido. Para não andar resolvi fazer baldeação para a linha 1. Porém, fui surpreendida com o fato de ter que ir até a Central. Lá, perdi o 1°. Fui chegar em casa só às 18:30, sendo ansiosamente aguardada por André, Luana e Paçoca!

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