97ª Corrida Internacional de São Silvestre


Fiz minha inscrição assim que abriu em setembro, inscrição essa cada vez mais cara. Consegui ainda em novembro passagens pela Gol relativamente baratas.

Na semana antes, recuperei rapidamente o peso ganhado no Natal para o de antes da viagem ao Villa-Forte, estando ainda um pouco acima do peso, com 50,9 Km no dia da viagem, na sexta dia 30. A noite da véspera foi péssima por causa do vizinho de baixo fazendo arruaça depois do horário de silêncio.

No dia 30 acordamos às 5:40 e chegamos no aeroporto Santos Dumont às 6:40. Logo entrei para a área privada, com a fila do raio x relativamente cheia. O embarque começou logo, com a decolagem atrasando apenas 10 min. No lanche teve um café e depois, ao chegar, às 9 h, comi mais um. Peguei o ônibus para o trem, caminho que nunca tinha feito, até a estação de metrô Luz. De lá, fui até Tietê e, depois, andei muito até chegar ao local de retirada do kit, o centro de convenções Anhembi. As reclamações são justas: oh lugar contramão! Lá, a fila do meu setor de largada, o branco, estava gigantesca. Nunca pegara fila tão longa para retirar o kit da São Silvestre. Neste ano, foram só 3 pelotões da largada geral, sendo o branco o do meio. No ano passado foram 4, quando fiquei no 2°.

O pessoal que já tinha tirado o kit falava com razão que o kit era uma porcaria. Até a mulher que me entregou falou que neste ano era realmente mais pobre ao ver a minha cara de decepção. 

Depois, fui aproveitar as provas da feira, com café, suplementos e até omelete! No ano passado não tinha nada para provar por causa da pandemia. Na saída encontrei minha amiga Terezinha. Voltei a pé pelo mesmo caminho até o metrô e, de lá fui para o hotel, desta vez em outro ponto da cidade para variar um pouco, até porque o que eu gostava fechou de vez. Também tinha gente que ia pra corrida, já que é perto do metrô. Lá descansei e jantei. Fui dormir bem cedo, antes das 7:15.

No sábado 31 acordei bem disposta antes do despertador, às 5:47. Arrumei-me e fui tomar café. Estava com a TV ligada na Gazeta antes de sair, para ver se mostrava a corrida. Todavia, só passava programa da Universal. Como iria comer pouco e o do hotel estava muito fraco, sem variedade nenhuma, apenas comprei umas barras de cereal e café preto.

Às 7 h sai do hotel rumo ao metrô, que estava muito animado e cheio de corredores. Saltei no Trianon, entrei na entrada do pelotão lilás, fui ao banheiro, encontrei meu amigo Joaquim e fui em direção ao final do pelotão laranja, onde fiquei atrás de um mar de gente por volta das 7:30. Mesmo estando mais para o meio da rua, o GPS não queria firmar. Acredito que o pessoal estivesse atrapalhando o sinal, já que em 2021 peguei o sinal bem rápido. 

Às 8:05 foi dada a largada, porém só passei no pórtico às 8:07. O GPS só pegou quando começamos a andar, com o pessoal mais espaçado. No início só dava para trotar bem devagar e cheguei a torcer o pé ao pisar no pé de outra pessoa. Só depois do Km 1 que deu para correr. Eu não parava de ultrapassar gente. A corrida deste ano foi tão cheia que só no quinto posto d'água consegui pegar o copo sem dar uma parada. No sexto, já perto da chegada, preferi não pegar.

Achei que veria muitas homenagens ao rei Pelé, contudo só vi uma pessoa com a camisa 10 e seu nome. Tiveram os tradicionais gritos de Corinthians e Palmeiras e gente discutindo política no meio da corrida! Com a pandemia controlada, havia muito público nos incentivando e já, ao final, até distribuindo cerveja!

A Brigadeiro é puxada e, por estar descansada, mesmo estando quente (24-25 °C), corri sem andar do início ao fim, finalizando em 1:23:19 pelo meu relógio, melhorando o tempo de 2021 em 2 min. No meu relógio, a distância que corri foi de 15,37 Km, a frequência cardíaca média, de 165, e a máxima foi de 175, na Brigadeiro. 

Assim que cheguei encontrei a Ana Cláudia Emperador, peguei água, a medalha e o lanche, que neste ano foi ridículo. Ao menos a medalha foi grande. 

Durante a corrida passei por um cara fantasiado de Senna. E não é que ele chegou antes de mim? Ou tinham 2 com a mesmíssima fantasia ou ele cortou caminho.
Peguei o metrô em Trianon e voltei para o hotel, onde descansei até às 11 h. Dali peguei o metrô, trem e cheguei em Guarulhos às 12:30. Fui lanchar e cheguei no portão de embarque às 14:10 para a decolagem às 15:10. Atrasou um pouco e decolamos às 15:30. Não via a hora de comer as rabanadas e o bacalhau do meu marido! Não teve serviço de bordo por causa da turbulência durante toda a viagem. 

Às 16:10 cheguei no Rio. Meu colega de assento também estava todo feliz voltando de sua 1° São Silvestre. Logo peguei o BRT, que ficou parado por vários minutos no Fundão e que quebrou perto da Penha por causa de vandalismo dos próprios passageiros. Foi todo mundo andando até lá pegar o próximo que chegou rápido. Os dois estavam em estado lamentável. Ainda bem que em Vicente de Carvalho o metrô também veio rápido. Para não andar resolvi fazer baldeação para a linha 1. Porém, fui surpreendida com o fato de ter que ir até a Central. Lá, perdi o 1°. Fui chegar em casa só às 18:30, sendo ansiosamente aguardada por André, Luana e Paçoca! 


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