3º Corrida da OAB


Com medo de acabarem as inscrições, também fiz a inscrição dessa corrida com antecedência. Ao contrário do Rio de Janeiro, não é todo o fim de semana que tem corrida em Fortaleza.

O Cross da semana anterior fora muito pesado, portanto, minhas pernas foram ficando só mais cansadas durante a semana e no treino de sexta eu simplesmente me arrastei.

No sábado fui pegar o Kit no supermercado São Luiz. Essa foi a primeira vez que peguei o kit da corrida em um supermercado.

No dia, precisei acordar às 4:30 já que a largada era às 6:30 no Aterro da Praia de Iracema. Ao menos, por já ter morado lá, sabia exatamente o local da corrida. Em Fortaleza as corridas começam cedo demais. Eu prefiro pegar calor e ir treinar mais tarde do que correr sonolenta.

Mesmo com o equivalente à guarda municipal do Rio em greve, a polícia estava lá para garantir a segurança da corrida.

Chegando lá até bem rápido de táxi, ainda estava amanhecendo. Tirei fotos e fui me aquecer. O dia de descanso de sábado não ajudou a melhorar a situação das minhas pernas.

Na hora da concentração da largada, várias mulheres com cara de boas corredoras diziam que iriam correr os 10 Km. Já sabia nessa hora que não pegaria pódio.

Dada a largada, eu bem que tentava, mas não conseguia render na corrida. Muitas mulheres saíram na minha frente e me deixaram para trás. Contudo, se eu tivesse me inscrito nos 5 Km, talvez tivesse sido a segunda geral, pois no retorno dos 5 Km só uma mulher passou antes de eu alcançar esse ponto. Não consegui entender isso, pois aqui no Rio de Janeiro as mulheres mais fortes preferem correr os 5 Km quando a premiação é a mesma, o que era o caso nesta corrida. Mais ainda, o desequilíbrio de forças em ambas as provas, ao menos no feminino, foi gritante.

A corrida foi impecável nos aspectos hidratação e pontualidade. Porém falhou no erro da distância, pois a prova mais longa não tinha 10 Km e sim 9,6 Km. Um erro inaceitável pois dava muito bem para alongar o percurso da corrida por mais 200 m. Terminei o percurso em vergonhosos 47:50, sendo a 67º no geral absoluto, a 9º no geral feminino e a 3º na faixa-etária de 30-39 anos.

Ao final, no lanche, tinha rapadura! Não gostava mas aprendi a gostar. O fato é que tem um gosto meio estranho. Prefiro doce de leite.

Depois da premiação da geral em ambas as provas, dos advogados e das equipes, o narrador disse que haveria premiação na faixa-etária. Só que teria que pegar a medalha lá na OAB, algo que fiz na minha última sexta-feira no Ceará. Para a minha decepção, a medalha foi igual à de participação, exceto por um adesivo no verso dizendo que tinha sido a terceira.

Esta corrida infelizmente foi a minha última no Ceará. Iria ter mais duas até a minha volta. Na do Circuito das Estações eu já não iria porque na véspera eu iria ao Recife, o que foi uma ótima viagem. E acabei perdendo a da Cagece por causa de lesão.

Desde antes de ter minha última lesão na perna direita, eu já sentia uma dor chata na parte de baixo do glúteo esquerdo, que era semelhante a de ciático, porém pegando mais abaixo do piriforme. Sempre fazia alongamentos e ia levando. Várias das corridas do ano passado corri sentindo isso. Só que chegou a um ponto que não dava mais. Nas duas semanas seguintes começaram a pipocar dores em tudo quanto é lado. Minha panturrilha direita inflamou, tive uma leve contratura no posterior esquerdo. E, para piorar, a dor que sentia no glúteo esquerdo começou a ficar forte mesmo durante a continuação do exercício, o que não corria antes. Ainda estou aguardando o resultado da ressonância.

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