Corrida de Reis 2023

 


No dia em que abriam as inscrições, no dia 16/11, eu fiz a minha, por volta das 10 h da manhã. Quem fez cedinho, às 9 h da manhã do Rio (8 h de Mato Grosso), enfrentou lentidão, tal como eu no ano passado. O hotel seria o mesmo e, o voo, comprei na Black Friday, dia 28/11, por R$ 900,00 pela Azul. A Gol tinha feito o maior estardalhaço de promoção, mas o dela era Black Fraude: a metade do dobro, por estar tudo muito caro. 

A inscrição para o pelotão geral foi novamente de graça e mesmo o pelotão VIP não era caro. Aí eu me pergunto: por que o preço da São Silvestre é sempre tão alto?

No sábado dia 14/01, véspera da corrida, acordei às 6:20, sem dormir muito bem por medo de perder a hora. Na  noite do dia 13 também não tinha dormido tudo o que eu queria porque colocara o despertador por engano mais cedo do que tinha em mente e não dormira mais.

Ainda bem que cheguei cedo no aeroporto, às 7:10, porque a fila do raio x estava grande, porém não tão grande quanto no último voo à Cuiabá. 

Enquanto aguardava o embarque, aproveitei uma promoção repentina e comprei uma passagem de ida para Campinas no dia 21, para correr como avulsa no Campeonato Sul-Americano de Cross-Country em Poços de Caldas. A volta infelizmente estava muito cara e seria no busão mesmo.

O voo saiu pontualmente às 8:45, pegou um pouco de turbulência e chegou em Cuiabá às 10:30 de lá. O lanche como sempre foi excelente, com direito a café. Tomei mais um ao chegar no aeroporto e fui logo pegar o kit. Peguei um ônibus até o terminal, onde carreguei o bilhete único, algo que não tinha conseguido fazer em casa pela Internet, e peguei outro veículo até o local de retirada dos kits.

Cheguei lá por volta de 11:30. Tinha mais gente no local, a Martinello Eletromoveis, desta vez. Assim que fui chamada para pegar o meu, vi que a moça que o fazia se chamava Nadir Sabino pela tela de conferência de dados. Aí perguntei se ela tinha sido atleta no passado, grande atleta, diga-se de passagem, o que ela respondeu que sim. Questionei-a se já tinha corrido no RJ, obtendo resposta afirmativa e de que já tinha corrido em todo o mundo, contudo não mais. Ela foi muito simpática e só aí viu que seu nome estava no painel. Infelizmente ela precisava atender outros corredores e precisei sair da fila. Outro corredor que estava lá perguntou se eu era de fora, respondi que era do Rio, e ele falou que iria correr a meia maratona em minha cidade.

Antes de ir embora, tirei foto no cartaz, peguei 2 ônibus que não demoraram muito e cheguei no hotel por volta das 13 h para ir direto almoçar. Algo que notei era que tinha bem mais gente na rua e no hotel, além de ter mais ônibus, talvez pelo fim definitivo das restrições e medo da pandemia.

A camiseta do kit era realmente enorme tal como me disse a Sabine: todo ano só um tamanho, G, sendo um vestido para os magrinhos e apertada para os mais gordinhos.

Arrumei tudo para o dia seguinte, passeei, tirei várias fotos e fiquei o resto do dia descansando, indo dormir por volta das 20 h local.

No dia seguinte acordei às 5:10, tendo demorado muito a dormir e acordado várias vezes por causa da alergia.

Meu Uber chegou bem antes do agendado para às 5:55. Quando estava pronta depois de me arrumar e tomar café, saí por volta de 5:45, chegando ao local às 7:05. Peguei um pequeno engarrafamento no caminho por conta da saída de um baile funk, onde pessoas dançavam na rua mesmo.

Chegando ao local, deixei as coisas no guarda-volumes e fui me preparar para correr.

Estava mais quente do que no ano passado por ser verão, entretanto o motorista, que já tinha levado vários atletas, falou que tínhamos dado sorte por estar fresco nessa época, e que em anos anteriores a corrida tinha sido realizada num calor infernal. 

Dava para ver ali na concentração que tinha muito mais gente do que no ano passado. Tentei me posicionar o mais para frente o possível e achava que estava relativamente na frente. Só que dada a largada, só deu para trotar muito devagar até os primeiros 500 m, quando comecei a conseguir a correr. Nem na São Silvestre foi assim. O problema foi o pessoal VIP que paga para sair na frente e vai caminhando. Se quer caminhar, para que pagar para sair lá na frente? Durante os 2 primeiros quilômetros foi muito ruim de correr. 

Os quilômetros foram passando e eu ultrapassava um monte de mulher que tinha saído na minha frente, sendo ultrapassada só por umas 3 já no final. Tinha água gelada a cada 2 Km. Eu pulei apenas a do KM 8. Ainda teve novamente água de uma igreja, que preferi jogar no corpo para me refrescar. 

Acabou que não consegui recuperar o tempo perdido e terminei a corrida de 10 Km (no meu relógio corri 10,13 Km) em 54:52, piorando em quase 2 min o tempo de 2022. A frequência cardíaca média ficou em 169 e a máxima, em 174, nas subidas que são chatas mas nada muito significativas. 

Terminando, desta vez teve lanche farto e deu para comer bananas d'água e nanica, mel, maçã, rapadura, barra de cereal, isotônico e paçoca. Tinha até açaí em porção generosa com direito a toppings, mas eu não gosto. Tinha também muita água gelada e uma infinidade de barracas de assessorias e de vendas de produtos. Também tinha muita torcida na chegada e banho de mangueira. Como não estava tão quente assim, não entrei. Devia estar uns 26 °C durante a prova. Considerando o horário e o fato de em Cuiabá quase não bater vento, estava muito quente. Tinha previsão de chuva para a largada, que foi cair só quando já estava no aeroporto.

Conforme prometido, tinha uma banda na chegada tocando músicas típicas do Mato Grosso. Assim que peguei a medalha, que em 2023 foi maior, tocava a bela Cuitelinho.

Após lanchar e passar gelo, por volta de 9:30, voltei ao hotel trotando e caminhando por não ser muito longe. Quando saí ainda tinha muita gente chegando, sempre com muita animação! Infelizmente, esta corrida não barra os pipocas, tal como faz a Yescom, o que seria importante numa corrida com tanta gente participando. Não chega a ter nem perto de 15.000 corredores efetivamente inscritos participando (por ser de graça o pessoal se inscreve, pega o kit e não corre). Contudo, somando os pipocas, é capaz de ter até mais do que isso numa largada estreita.

Chegando no hotel, falei com meu marido, que reclamou que a transmissão ao vivo teve problemas, descansei um pouco até às 11:45, fiz check-out e fui aproveitar meu voucher de 3 dias gratuito numa SmartFit próxima. Os equipamentos eram bons, a academia era grande, limpa, todavia estava muito cheia para um domingo na hora de almoço. Prefiro continuar pagando mais caro para malhar numa bem mais vazia. Adicionalmente, minha digital não funcionou e demorou até aparecer uma secretária para me auxiliar.

Depois encarei a saga de tentar pegar um ônibus para o aeroporto. Esperei uns 50 min até ele chegar, sofrendo com a presença de mosquitos e um forte calor. Espero que quando o VLT que estão fazendo estiver pronto, que fique mais fácil o acesso ao aeroporto. Ao menos todos os ônibus que peguei na capital do Mato Grosso tinham ar-condicionado, coisa rara no Rio.

Cheguei lá por volta de 14:30, fiz uma hora no Shopping Várzea Grande, fui para o aeroporto, lá tomei um café com leite e dirigi-me ao embarque, onde fiquei aguardando e carregando os telefones. No aeroporto de MT vi o cara que correu com a roupa de Senna, que novamente chegou antes de mim, assim como na São Silvestre.

A volta saiu até um pouco antes do horário, pegou bastante turbulência e chegou pontualmente. Fiquei traumatizada com a Azul e com medo de ocorrer cancelamento de novo. O lanche, como sempre, foi impecável.

O André estava no aeroporto Santos Dumont a me esperar muito feliz como sempre, desta vez junto com a Luana. Na volta, no VLT, um animado turista da Bahia puxou papo conosco e ficamos falando dos lugares que já visitamos.

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