I Festival Ferat de Pista e Campo 2023

 


Estava achando que não teria nenhum torneio aberto da Ferat neste ano, já que pelo site da CBAt eu vi que 2 deles tinham sido cancelados. Aí a Elza me avisou desse na terça dia 21, e, ao perguntar ao pessoal da AVAt, disseram que os veteranos poderiam se inscrever sem custo junto ao diretor técnico, o Peninha. Só achei que faltou divulgação, pois não tinha nada nem nas redes da Ferat e da AVAt. O próprio campeonato estadual sub-20 foi muito pouco divulgado. 

Inscrevi-me nos 5.000 m. Tinha 800 m também, mas prefiro correr apenas uma prova no adulto.

Na véspera e na antevéspera dormi de forma razoável. No sábado dia 25, acordarmos às 6 h e às 6:40 pegamos o Uber para o local, a Escola Naval, que fica próxima ao Aeroporto Santos Dumont. 

Ao chegar lá estava a maior burocracia para entrar no quartel. Como meu nome e o de vários atletas não estavam na listagem, teve que vir o vice-presidente da Ferat intervir. Até que o número de atletas estava razoável, estando maior do que o da última competição de adultos aberta de 2022.

O local e a pista eram bonitos e bem conservados, diferente do que vi lá no CDA ao prestigiar o estadual sub-20. Lá o mato estava alto e a pista da competição, que ainda estava em construção na ultima vez em que tinha corrido lá, estava bem gasta. Na Escola Naval ainda tinha um leve vento e um pouco de sombra por causa de prédios. Já no CDA e no CT-DEO, é puro maçarico e vento zero!

Ao entrar, fui logo confirmar com a Mônica, que já tinha avisado que estava atrasado por conta da burocracia do local. Nem os números tinham chegado, algo que só pegamos depois. 

Tinham uns gansos e alguns atletas resolveram mexer com eles. Tomaram bronca, porque são animais agressivos e que fazem muito barulho quando estressados.

Por causa dos atrasos, a corrida só foi começar às 8:41, com temperatura entre 26-27 °C, com muita umidade e sol na cuca. Eram 3 atletas inscritas, porém só eu e mais uma largaram. Dada a largada, que foi no apito por falha na pistola, mantive-me junto dela e até cheguei a ficar à frente. Tanto para ela, quanto para mim, é muito ruim correr sozinha. Ela me passou e ficou aproximadamente o resto todo da prova a uns 150 m de distância. Eu não consegui manter o ritmo que eu queria depois da 5° volta por causa do calor e ainda do cansaço da corrida de Itaperuna. Deram água. Contudo, estava quente. O André me incentivava a cada volta, só que o cansaço e o calor não me deixou reagir. Acabou que terminei em 25:04, um tempo muito ruim. A frequência cardíaca não pegou direito porque o frequencímetro arriou e, no pulso, não pega corretamente. 

Por ter visto pódio, perguntei se teria premiação para avulso. O Peninha disse que provavelmente sim, até porque a maioria era avulso, tendo até um número razoável de atletas. Só que, por causa do número reduzido de árbitros, iria demorar. Então disse que, se fosse o caso, pegaria outro dia.

Fomos embora e, ao chegar na penúltima cancela, fomos informados que não poderíamos ir à pé por causa da pista do aeroporto. Dali do quartel víamos vários aviões chegando e saindo de pertinho. Sorte que conseguimos uma carona até o VLT, para irmos até a Central. Dali pegamos um ônibus, que o deixou em São Cristóvão e me levou até Vila Isabel, para pegar o final do aulão de 25 anos da academia na Arena Physical.

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