1º Torneio FERAt Sub 14/16 e Adulto

 


Pelo calendário da CBAt, haveria 2 competições abertas da FERAt para adultos em abril. Ao falar com o Peninha, diretor técnico da federação, ele disse que seria tudo junto no dia 29/04 no CDA. No dia 20, perguntei novamente e ele falou que para mim só teria 1500 m e que seria na Vila Olímpica do Mato Alto.

Assim que abriram as inscrições no dia 21, fiz a minha. Fiquei preocupada porque não obtive resposta de que estava homologada, mas no dia 25, ele confirmou que estava tudo certo.

Nas noites anteriores dormi razoavelmente bem e, no dia 29, acordamos às 5:30, saímos de casa às 6:10 e fomos correndo até a estação Maracanã. Lá chegamos às 6:25 e às 6:30 pegamos o trem rumo à Madureira, para pegar o 371 ao local da competição, chegando lá às 7:20. 

No local, peguei meu número, dei muitos dos alfinetes que venho juntado nas corridas aos árbitros, e confirmei minha participação nos 1500 m.

O complexo continua muito bonito, porém a pista está precisando de manutenção, com mato bem alto e as raias 1 e 2, bem gastas.

Fiquei muito feliz por ver muitos atletas, principalmente por ver muitos jovens, e treinadores e atletas amigos.

Estava nublado com a temperatura em 23 °C, ou seja, o clima estava bom para correr . Por receio de que fosse chover de acordo com a previsão, levei capa de chuva à toa.

A largada atrasou um pouco, pois estava marcada para às 8:40, só que foi às 8:53. A primeira prova, os 1500 m masculino, além de ter atrasado um pouco também, teve 3 baterias, a meu ver, sem necessidade. Ficava mostrando ao André como era correr a prova, que ele vai experimentar no dia 06/05. Assim que as baterias acabaram, dei mais uma voltinha por volta da pista para dar mais uma aquecida.

Pela primeira vez, numa largada de 1500 m, o árbitro da largada nos alinhou usando as raias. Dado o apito (não teve cronometragem eletrônica), nem que eu quisesse conseguiria não sair por último. Precisei fazer toda a força do mundo para não me descolar muito da penúltima. Até que ela se cansou e consegui passá-la e abri mais de 100 m dela no final. A antepenúltima também se cansou e tentei fazer força para alcançá-la, só que não consegui me aproximar e terminei em 7º de 8 atletas com 6:47.05, com frequência cardíaca média de 164 e máxima de 168, muito longe do meu melhor tempo desde 2919 no Campeonato Estadual de Veteranos do ano passado. Sentia minhas pernas presas desde o aquecimento e, além de estar um pouco molhada, a raia 1 estava com o piso "esfarinhado", fazendo parecer que corríamos na areia.

Depois da prova, o vice-presidente, o Arcanjo, me questionou o porquê de não correr de sapatilha, que era muito melhor. Falei que nunca usei. Ele disse que melhora muito, que faz menos força e corre mais, o que com certeza deve funcionar, só que eu preciso poder treinar com uma. Sem pista, nem que eu quisesse muito. Seria loucura correr com algo que não tenho como usar nos treinos. Só não sei como seria correr com ela naquele chão soltando. Talvez fosse até mais fácil por não escorregar.

Como a distância foi curta, fui despedi-me do André e fui trotando quase até Cascadura, onde peguei um ônibus com direção à Praça Sães Peña, saltei em Vila Isabel, malhei na filial do Boulevard Shopping Rio e voltei trotando para casa. Assim que cheguei, pude finalmente provar o delicioso cachorro-quente do meu marido!

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