Itaboraí de Braços Abertos - Nova Cidade

 

Como neste ano resolveram fazer as inscrições preferencialmente de modo presencial, pensávamos em ir em loco fazê-la no sábado dia 9 de setembro, já que iríamos fazer um passeio em Maricá para aproveitar o feriadão da independência. Até que, na tarde da sexta dia 8, abriram online. Por ser plano, fiz a minha e a do André em menos de 10 min depois de anunciarem a abertura pelo Ticket Sports. Não sei se as demais pessoas não viram ou se acharam que Itaboraí era muito longe, mas o fato é que o site estava rápido e uma hora depois ainda havia vagas.

Na semana anterior não estava bem, com TPM e muito inchada. O peso em si estava em torno dos 50 Kg, mas a sensação era muito ruim. Nas duas noites anteriores, dormi de maneira razoável e no domingo dia 17, acordei no susto às 4:36 achando que tinha perdido a hora, já que tinha posto o relógio às 5 h. 

Estava preocupada se conseguiríamos chegar a tempo por ter que sair tão cedo num domingo. Pagar Uber era fora de cogitação pelo preço que dava: R$ 130,00.

Saímos de casa às 5:15, pegamos um ônibus para a Cidade Nova, fomos à pé até a Leopoldina, de lá pegamos uma van até Alcântara e, depois, outra muito cheia até o centro de Itaboraí. 

Saltamos no centro e fomos à pé até o local de largada, onde chegamos às 7:05. A fila de retirada de kit estava gigantesca e não andava. Fui me informar e aparentemente algumas pessoas que se inscreveram pela Internet não apareciam no sistema e não tinham levado nenhum comprovante. Parecia óbvio que a largada iria atrasar e, o pior, estava fazendo muito calor. Tive que brigar com a organização para conseguir um copo d'água antes da largada. Não tem jeito, nesse circuito tem que levar o garrafão, não uma garrafinha. São os únicos que negam água antes da corrida. 

Só despois de 1 h conseguimos pegar o kit. Infelizmente, ainda tinha muita gente na fila, que parecia maior do que quando entramos. Às 8:15 estava apenas 25°C, porém com muito sol na cuca e poucas árvores em volta.

Nem era tanta gente inscrita assim, o problema foi a desorganização na hora de retirar mesmo. Tanto que conseguimos facilmente nos alinhar mais para a frente na hora da largada, que foi dada só às 9:07, com a temperatura em aproximadamente 27 °C. Outro problema que vi foi o pórtico de largada muito estreito; tá certo que a rua também não era larga, contudo, dava para ter posto o pórtico de ponta a ponta para facilitar o escoamento dos corredores e evitar possíveis acidentes. Adicionalmente, não teve a tradicional contagem regressiva, o que acaba atrapalhando, na minha opinião e na do André também.

Tentei sair forte com a vã esperança de tentar o pódio. Meu amigo Rafinha, como já esperava, ganhou de ponta a ponta mesmo tendo treinado no sábado. Na virada para voltar eu era a 4°. Antes mesmo do retorno já dava para ver que teria menos de 5 Km, porque a placa de 2 Km estava uns 200 m antes do local certo. Havia 1 ponto de água por volta do 1,5 Km, que eu usei na ida e na volta. 

No finalzinho eu perdi o 4° lugar, concluindo os 4,44 Km pelo meu relógio em 21:37, com frequência cardíaca média de 170 e máxima de 176. Minha chegada foi filmada e deu para perceber que eu estava inchada. Nas fotos, isso ficou ainda mais evidente. Foi um desempenho dentro do previsto para o que estava fazendo em média nos 5 Km. No final a frequência subiu mais por causa do calor, que começou a tostar meus pés. 

Fui pegar meu lanche e esperar o André. Ele fez em 26:31 pelo relógio dele, com frequência cardíaca média no pulso, que é falha, de 176. A minha também falhou um pouco, talvez porque a faixa do frequencímetro tenha ficado seco. A pulseira do TomTom que ele usou infelizmente arrebentou no caminho. 

Depois que ele chegou, fomos lanchar e ele, ao tentar tirar o lacre do saco onde puseram nossos pertences no guarda-volumes, quebrou a unha e precisou ir até a ambulância fazer um curativo. Fomos embora às 10:30 e logo pegamos uma van que ia até a Central. Da Leopoldina, meu marido pegou um ônibus para casa e eu fui correndo até a casa dos meus pais levar a camisa da corrida para minha mãe.

Apesar da desorganização e dos problemas apontados, valeu a pena as medalhas que ganhamos hoje. Que venha a próxima etapa, em Duque de Caxias, que acredito que seja no próximo mês!


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